Habibullo Abdussamatov prova que aquecimento é ficção

Chefe do Laboratório de Estudos Espaciais (Pulkovo), Observatório da Academia de Ciências da Rússia, Habibullo I. Abdussamatov , dá certeza que estamos arrefecendo! O astrofísico dá explicação astrônomica ao fenômeno do arrefecimento global.

O sol está brilhando, mas não aquece

Habibullo Abdussamatov acredita que o próximo período frio será culpa do sol. Ele descobriu que todo o século XX a nossa estrela brilhou mais brilhante, e, portanto, aumentou a temperatura média global em 0,6 graus em 100 anos (estes dados são considerados como prova do aquecimento global). Até o início dos anos 90, aonde a atividade solar começou a cessar.

– Nós não sentimos isso porque continuamos a aquecer devido aos saldos de calor, que acumularam no planeta. Mas os estoques de calor não irão durar pra sempre. Dentro de alguns anos, a temperatura começará a cair, – explica o cientista. – O principal armazenador de calor são os oceanos e eles determinam o clima do planeta. Cientistas marinhos dizem que desde 2003 começou o resfriamento da superfície do oceano.

Abdusamatov descreveu sua teoria no Simpósio da União Astronômica Internacional e no Instituto de Magnetismo Terrestre, RAS. Trazendo sérias objeções ao aquecimento global antropogênico.

Efeito estufa – ficção

Mas quanto ao efeito estufa, que parece ser o culpado pelo aquecimento global? O astrônomo de São Petersburgo está confiante de que as pessoas em geral entendem o que é o efeito estufa, e nenhum efeito estufa de fato é verificado na natureza!

– Esboço deste efeito é familiar a agricultores – explica Habibullo. – O vidro da estufa retém a radiação infravermelha . Desta forma, a temperatura na sala aumenta.

Mas, na atmosfera este “vidro” simplesmente não existe! Isso foi provado pelos cientistas do Observatório Pulkovo. O dióxido de carbono tranquilamente viaja por camadas de ar e se dispersa. Abdusamatov cita estudos de exploradores polares.

No gelo perfurado perto da estação “Vostok” na Antártida e Groenlândia, aonde se tomaram amostras de rochas que têm centenas de milhares de anos. Se verificou que a quantidade de dióxido de carbono aumenta posteriormente a temperatura da Terra. Portanto, o acúmulo de gás não foi precedido, mas foi um resultado do aquecimento.

– Isto significa que o aquecimento não tem nada a ver com o efeito de estufa! – Diz Habibullo.

A Comunidade científica reagiu dolorosamente a essa afirmação Abdusamatov. Afinal, 168 países assinaram o Protocolo de Kyoto, que estipula: temos que lutar contra o efeito estufa, reduzir a emissão de gases nocivos para a atmosfera. Para combater o flagelo que é gastar centenas de bilhões de dólares, dezenas de cientistas defendem a tese do aquecimento global.

Congelamento terá início em 2012

Abdusamatov descobriu que o sol brilha mais ou menos, sujeito a ciclos rigorosos: ciclos de 11 anos e em ciclos de um século. E ele espera que o tempo esfrie logo. O ciclo secular de pequeno brilho do sol começará em 2012. A temperatura do planeta vai diminuir, e em 2050 teremos um mínimo. A média será de 1,2-1,3 graus mais frio do que é agora. Parece pouco?

Habibullo lembra que, por exemplo, houve muito frio entre os anos de 1645 a 1715. O rio Sena e Tamisa ficaram cobertos de gelo e na Holanda congelaram todos os canais. Houve crosta grossa de gelo no Dnieper e no rio Moscou, nossos antepassados faziam feiras comerciais nestes rios. O frio anormal trouxe medo aos vikings conquistadores da groelândia. Vendo que na verde ilha avançaram as geleiras, decidiram então sair dali.

Na Rússia, a falta de luz solar será visível em 15 anos, o inverno será longo e gelado. E em 2050, a cobertura de neve ao norte será profunda. O branco da neve vai refletir a luz solar, e vai causar ainda mais resfriamento.

Por que o Sol brilha de forma desigual? No interior da estrela acontecem reacções termonucleares, provavelmente associada a essas reações está a volatilidade da estrela. Quando a temperatura no núcleo solar é aumentada, a pressão cresce – o sol é “inflado” o planeta recebe mais luz e calor. Para estudar mais detalhes do espaço a equipe do observatório Pulkovo desenvolveu equipamentos especiais e astronauticos que prometem no âmbito do projeto “astrometria” medir as mudanças na forma e diâmetro do sol. Estes dados irão ajudar a prever com mais precisão o tempo e a força do resfriamento global.

Mais um dos argumentos de Habibullo Abdusamatov: Marte se torna periodicamente mais quente ou mais frio. E exatamente ao mesmo tempo que a Terra! Isso foi indentificado em uma recente pesquisa da NASA. Mas em Marte não há marcianos, nem plantas, automóveis e outras fontes de gases de efeito estufa. Isto significa que o clima em nosso planeta, e nos planetas vizinhos é principalmente influenciado pelo sol e suas mudanças de “humor”.

http://fakeclimate.wordpress.com/

8 Comments

  1. Antonio Gomez
    Posted 18 dezembro 2012 at 8:57 PM | Permalink

    É se confirmado o mínimo, falta apenas que nome que ele terá.O provável que durará 100 anos, e tome frio.

  2. Reinaldo
    Posted 19 dezembro 2012 at 12:36 PM | Permalink

    Olá sand rio, no brasil esses mínimos solares podem no máximo deixar as temperaturas amenas.Não se tem dados como o minimo de maunder afetou o Brasil naquela decada. Em lugares de temperara amena(Europa em geral) pode se falar em frio,Mas no Brasil considerado um pais no geral quente provavelmente experimentará temperaturas amenas.
    Aquecimento demasiado é rum
    Resfriamento demasiado é ruim.
    O clima da terra não é estável,se ocorrer mudanças serão lentas.
    O ser Humano é adaptável,existem pessoas em todas as partes do planeta.

    • Posted 19 dezembro 2012 at 1:22 PM | Permalink

      Olá Reinaldo, com certeza as temperaturas no hemisferio sul não serão assim frias como no hemisfério norte. As carotagens nas geleiras das Andes e os anéis dos arvores mostrarem que durante o minimo de Maunder também o hemisferio sul tive um resfriamento mas não assim poderoso como no norte, e isso pela maior presença dos oceanos no sul e o efeito albedo que é mai forte no norte onde gelo e neve se acumula em grandes partes do Canada, Sibéria;
      Acho, como vc que no hemisfério sul a caída da temperatura global (falo só do Sul do planeta) pode não superar -1°c e no norte da Terra mais de -3°C.
      Mas mesmo assim as consequências para os cultivos de muitas plantas seria grande.

      • Antonio Gomez
        Posted 22 dezembro 2012 at 4:30 PM | Permalink

        O SUL NO FIM FICARIA MAIS FRIO DO QUE JÁ É HOJE.e COM UM POCUO MAIS DE NEVE.RUIM SERIA O AUMENTO DA GEADAS QUE IRIA PREJUDICAR AS PLANTAÇÕES.

        • Antonio Gomez
          Posted 23 dezembro 2012 at 2:58 PM | Permalink

          Errata: pouco.Erro de digitaçõa.

  3. Lígia Reis
    Posted 28 dezembro 2012 at 12:24 AM | Permalink

    Sou totalmente leiga nesses assuntos, mas gosto de ler as teorias sobre o comportamento climático do planeta.Falam de resfriamento global e que não podemos nos basear somente nas regiões em que vivemos.Moro na região sudeste do Brasil e faz alguns anos que não temos invernos rigorosos (se somarmos dias um pouco mais frios, numa estação invernal inteira daria uma semana de frio um pouco mais intenso).Mas quanto ao calor, não posso dizer o mesmo. Desde 2009, a primavera e o verão têm sido extremamente quentes, sendo que o calor se estende até fim de Abril. Esta primavera que passou e o verão atual estão simplesmente “infernais”.Temos tido uma média de 35ºC a 37ºC com sensação térmica de 40ºC ou mais!Então como não considerar isso?Se somarmos todas as regiões que estão passando pela mesma elevação de temperatura, já não seria um pouco de aquecimento a mais?


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